Se seguirmos a lógica daqueles que defendem tal argumento a "espanholização" do futebol brasileiro levará a falência de muitos clubes tradicionais aqui no Brasil.
Desde que me conheço como torcedor, ouço dizer que temos aqui 12 grandes times. Estes seriam os quatro de São Paulo e do Rio de Janeiro mais os dois do Sul e de Minas.
Os defensores da divisão por audiência (ou tamanho de torcida) acreditam que isso, por si só, deveria bastar para que seu clube de coração seja privilegiado na divisão.
Analisando a ótica da audiência e do tamanho de torcida corremos o risco da "espanholização" de nosso Campeonato. Claro que não na proporção de apenas dois clubes, mas com certeza muito menos do que os 12 atuais. Pelo ranking mais recente (ao menos que eu tenho em mãos) a pesquisa 4ª Pesquisa LANCE!-Ibope de torcidas apresenta alguns números interessantes:
O Flamengo lidera com 17,2%, totalizando 33,2 milhões de torcedores. É interessante analisar com a pesquisa anterior para verificarmos que o percentualmente o Flamengo caiu, mas o total de torcedores cresceu 200 mil (reflexo natural do crescimento da população).
A seguir vem o Corinthians com 13,4% ou 25,8 milhões de torcedores. Seguido pelo São Paulo, com 8,7%. Vejam que a diferença percentual entre Corinthians (2º) e São Paulo (3º) é quase a mesma do Flamengo (1º) para o Corinthians (2º). E aqui vale, novamente, fazer um cruzamento com a pesquisa anterior e verificar que o São Paulo foi o clube que mais cresceu entre as maiores torcidas. Na última pesquisa tinha 7,3% do total. Em números absolutos estamos falando de um crescimento de 3,5 milhões de torcedores.
Palmeiras (6,1%) e Vasco (4,1%), 4º e 5º no ranking apresentam queda no número de torcedores. No caso do Vasco, em número de torcedores absolutos, é a maior queda entre todos os times. Caiu de 10 milhões para 7,9 milhões. Completam os dez primeiros: Grêmio (4,0%), Cruzeiro (3,5%), Santos (2,7%), Atlético-MG (2,6%) e Internacional (2,5%).
Um detalhe interessante foi o crescimento da torcida do Sport que com 1,7% do total de torcedores ficou a frente do Bahia, Botafogo e Fluminense, todos com 1,6%.
Analisando os números apresentados pela pesquisa e seguindo a lógica dos que defendem que o dinheiro da TV esteja relacionado com o tamanho da torcida, podemos prever que, em menos de dez anos, não restará no Brasil mais do que quatro clubes grandes e mais dois que incomodarão vez ou outra. Todos os outros serão times médios e até mesmo pequenos no cenário brasileiro.
O Flamengo lidera com 17,2%, totalizando 33,2 milhões de torcedores. É interessante analisar com a pesquisa anterior para verificarmos que o percentualmente o Flamengo caiu, mas o total de torcedores cresceu 200 mil (reflexo natural do crescimento da população).
A seguir vem o Corinthians com 13,4% ou 25,8 milhões de torcedores. Seguido pelo São Paulo, com 8,7%. Vejam que a diferença percentual entre Corinthians (2º) e São Paulo (3º) é quase a mesma do Flamengo (1º) para o Corinthians (2º). E aqui vale, novamente, fazer um cruzamento com a pesquisa anterior e verificar que o São Paulo foi o clube que mais cresceu entre as maiores torcidas. Na última pesquisa tinha 7,3% do total. Em números absolutos estamos falando de um crescimento de 3,5 milhões de torcedores.
Palmeiras (6,1%) e Vasco (4,1%), 4º e 5º no ranking apresentam queda no número de torcedores. No caso do Vasco, em número de torcedores absolutos, é a maior queda entre todos os times. Caiu de 10 milhões para 7,9 milhões. Completam os dez primeiros: Grêmio (4,0%), Cruzeiro (3,5%), Santos (2,7%), Atlético-MG (2,6%) e Internacional (2,5%).
Um detalhe interessante foi o crescimento da torcida do Sport que com 1,7% do total de torcedores ficou a frente do Bahia, Botafogo e Fluminense, todos com 1,6%.
Analisando os números apresentados pela pesquisa e seguindo a lógica dos que defendem que o dinheiro da TV esteja relacionado com o tamanho da torcida, podemos prever que, em menos de dez anos, não restará no Brasil mais do que quatro clubes grandes e mais dois que incomodarão vez ou outra. Todos os outros serão times médios e até mesmo pequenos no cenário brasileiro.
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